Another Fine Mess



A girl read my runes in the warm dressing room,

It was then that I started to think
There has to be something really worth hunting -
I reach for another strong drink.
For ten lonely years - that's my reward.

My ego and I we have faced many dangers.
Fear and self loathing have never been strangers.
Nobody knows of the depths we have been to -
Or all the fine messes we've got ourselves into.
For ten lonely years - that's my reward.


Chega o final do ano e os conflitos na minha cabeça não se restringem à sua insignificância. Há dias em que tudo parece claro, que sei o meu caminho, mas também há outros em que esse ímpeto desvanece num letárgico esquecimento.
Se há coisa que não pode acontecer, é uma queda em face destas atribulações. Nem que tenha de procurar a minha força no fim de uma garrafa, eu sei que não me vou prostrar outra vez. Já não sou o mesmo. Cresci. Agora os problemas não parecem tão significantes como outrora.
E este sorriso. Este sorriso que não sei de onde vem. Este fogo arde perante a adversidade, na forma de um esgar provocador em face da adversidade embriaga-me mais que o próprio álcool. Enche-me e dá-me coragem e força para continuar a marchar, como um enorme grito de desafio dizendo: “Deuses e criaturas que nos tecem o destino podem mandar o que quiserem, pois o meu sorriso não desvanecerá e de cabeça erguida vos enfrentarei.”

Um bom novo ano.