Nefastos

Acordei. Os meus olhos sentiram dificuldade em habituar-se à luminosidade. Via tudo desfocado mas apercebi-me que não estava no mesmo lugar. Agora encontrava-me numa cadeira, num cubículo de pequenas dimensões com um foco de luz directamente à minha frente. Lentamente, comecei a aperceber-me de onde estava quando os meus olhos habituaram-se à luz e consegui ver uma silhueta a dançar à minha frente. Não quis acreditar e levei as mãos à testa, não tinha a lógica nenhuma eu ter deixado Guelika para vir aqui, muito menos a hipótese de ela ter-me posto aqui por diversão. Conforme a minha visão se habituou, consegui ver as formas da musa que se movia à minha frente que balançavam lenta e gentilmente ao som de uma música que parecia estar gravada na minha cabeça. Ainda não acreditava que estava ali outra vez, mas já que tinha pago, ou alguém tinha pago por mim, aproveitei o espectáculo até ao fim.

A música acabou e a sua dança cessou, ela ajoelhou-se à minha frente, soprou-me um beijo e ficou a olhar-me nos olhos com um sorriso na cara. Eu também não desviei o olhar conforme a porta se fechava diante nós e aquelas duas esferas azuis como o mar desapareciam perante elas. A porta fechou e eu enfiei a cabeça entre as pernas, suprimindo um grito. Sai do cubículo e tentei entender onde estava. O cheiro forte a tabaco e as paredes pintadas a castanho com posters das “artistas” colados com fita-cola era uma visão conhecida. Estava no “Abraço das Serpentes”, o bar de strip/peepshow mais reles cá do sítio. Eu já tinha frequentado este sítio mais vezes do que era saudável, mas já tinha passado muito tempo desde que eu vinha aqui, mesmo muito e ainda não conseguia entender porque raio estava eu aqui outra vez.

Foi então que reparei num par de olhos grandes e amarelos no canto da sala a olhar para mim. Uma criatura olhava para mim com um esgar de satisfação. Não sabia quem ele era, mas parecia conhecer-me a mim. Avançou até mim. Fato branco e calças a condizer, com uma gravata azul. Pele verde e escamosa, dois lábios quase inexistentes e uma careca que parecia ter sido polida e brilhava nas luzes do estabelecimento. Ele sorriu para mim com uma fileira perfeita de dentes brancos e estendeu uma das suas mãos reptilianas em cumprimento.

- Daniel Leudovico, ao seu dispor. – Apresentou-se quando lhe apertei a mão. – E você não precisa de dizer quem é, já ouvi dizer muito boas coisas a seu respeito.

- Muito prazer. Mas lamento se não o conheço. – Respondi com a mente ainda mais confusa.

- Ora bem, eu sou o proprietário deste estabelecimento. Quer dizer, o novo proprietário.

- Novo?

- Não soube? O Marco faleceu a semana passada. Eu era o sócio dele e assumi o seu cargo e tenho de admitir que até é um buraco acolhedor. – Informou-me mantendo sempre o sorriso que fazia parecer que queria vender algo.

- E tem o hábito de cumprimentar pessoalmente todos os seus clientes? – Respondi, sentindo-me mais ciente de mim.

- Por amor de Deus não! – Clamou benzendo-se. Ri-me dele ao ver fazer aquele gesto, era adorável ver o dono de um lugar destes como um devoto. - Não Já viu a maioria das pestes que frequentam este local? A maioria deles, nem sei onde andam com as mãos, já para não falar dos ninhos de doenças que são. Não, eu guardo a minha presença para criaturas mais ilustres, como você.

- Como eu? – Disputei com estampando o meu sarcasmo na cara. – Desculpe-me se eu não devoro inocentemente todos os retalhos de prezes que me lança. Eu não gosto de confiar em qualquer estranho que me oferece a sua mão.

- É justo. – Respondeu o lagarto com uma expressão solene. – Mas fique a saber que tenho conhecimento que fez alguns favores ao Marco. Talvez eu necessite de alguma ajuda no futuro.

- Pois, já imaginava que fosse algo assim. O que é curioso estar-me a pedir, quando eu não me recordo sequer como vim para aqui. – Disse, tentando sondar a reacção dele, que, para meu desapontamento foi uma de confusão e surpresa.

- Veio para aqui com os seus próprios pés. Eu próprio a vi a entrar.

- Está bem. – Esfreguei a cara e suspirei. – Tem sido uma noite interessante.

- Pois bem, permita-me que a torne ainda mais interessante. A Nadja pediu-me a sua companhia.

- Ela ainda trabalha cá?

- Sim e quando descobriu que estava cá quis imediatamente ser escolhida para seu prazer.

- Reparei nisso. – Lembrando-me da pequena dança que tinha desfrutado assim que acordei.

Vi-a a olhar-me pelo canto do corredor que levava até aos camarins das “artistas”. Atentos aos meus movimentos, os seus dois grandes olhos azuis observaram-me a aproximar-me dela.

Quando estava perto, ela agarrou-me pela mão e levou-me rapidamente para a sala onde as senhoras se preparavam para os seus espectáculos. Lá dentro elas vestiam-se em roupas reduzidas e, ou fantasiosas, arranjavam a maquilhagem e gritavam umas com as outras, trocando insultos e mexericos. A Nadja levou-me pelo meio daquele mar de mulheres que me olhavam de relance e rapidamente perdiam o interesse. No meio daquela pressa algo correu mal. A minha mente turvou e uma sensação de tontura, de deslocação deturpada apossou-se de mim. Pareceu que caminhamos durante horas e então deparei-me em frente a Nadja, no meio da rua, numa noite chuvosa.

- Obrigada por me trazeres a casa. – Disse ela debaixo da chuva com o seu olhar penetrante e doce cravado no meu.

Olhei para a esquerda e vi um prédio opressivo, de cor escura como a noite e várias luzes amarelas fugindo de algumas das janelas. A chuva continuava a cair.

- Como é que…? – Comecei mas interrompendo-me a meio da questão e rendendo-me à loucura. – Não tens de quê.

- Sabes? Eu gosto de ti, não és como todos os outros pervertidos… - Disse comovida. Apesar da chuva, consegui entender que chorava. – Tu vens e aprecias o espectáculo, a arte, aprecias-nos e aprecias-me. Não como todos os outros tarados que vêm-nos apenas como pedaços de carne, como auxílios à sua masturbação arfando como cães nojentos.

- Mas se tu não gostas desta vida, porque não mudas? – Perguntei eu com uma inocência que até me meteu nojo poucos segundos depois de a ter dito.

- E o que faria eu para além disto? – Perguntou ela com o seu sorriso doce mas este também possuía um travo amargo. – Não sei fazer mais nada. A minha vida é isto. Agradeço-te pela companhia mas…

- Tens que sair da chuva para não te constipares. – Interrompi sorrindo-lhe.

Ela abraçou-me e despediu-se entrando no apartamento. Pouco tempo depois de desaparecer por entre a bocarra daquele monstro de pedra e cimento, as luzes do seu interior apagaram-se. Um trovão rugiu por cima da minha cabeça e de repente começou a chover outra vez. Mas havia algo estranho nesta chuva, era mais pesada, mais forte. Foi então que levantei as minhas mãos à altura da minha face e vi nelas as gotas a baterem e eram negras como petróleo. Aquela chuva de escuridão foi rapidamente invadindo as ruas e cobrindo os edifícios e repentinamente tudo foi varrido. Tudo foi limpo pela escuridão que invadiu o mundo.

Abri os olhos com o coração a querer escapar-me pela garganta. Ouvi o ressonar característico de Guelika ao meu lado e o meu coração amansou. No entanto a imagem da Nadja não me saia da cabeça. Temi que algo se passasse com ela, não sou de acreditar em sonhos proféticos ou nada disso, mas talvez o facto de não ver a rapariga há algum tempo estava a deixar-me com preocupações que não devia.

Suspirei e tentei voltar a adormecer, mesmo com a irrequieta preocupação de que algo podia estar a passar-se de errado com a Nadja. Foi então que ouvi a chuva lá fora, a bater nas janelas, no tecto, nas paredes. Um arrepio percorreu-me a espinha e uma sensação de angústia apossou-se de mim.

Guelika moveu-se um pouco no seu sono e estreitou o seu abraço como se tivesse apercebido da minha aflição. Suspirei outra vez sob o abraço desta filha de Hékate, independentemente dos possíveis feitiços que ela tinha metido em cima de mim, parecia que me acalmava como queria.

O que estou eu a pensar? Parece só que estou a encher a minha mente de palha…

Os Nefastos

Tinha parado de chover, mas as minhas roupas já estavam ensopadas. Tinha encontrado um lugar onde me proteger da tempestade, mas já tinha sido tarde demais. Pingava por todo o lado e imaginava-me a espremer as roupas e com a água encher um bule para fazer um chá de camomila.

- Preferia um de limão e canela. – Opinou uma figura estranha ao meu lado.

Era uma criatura estranha de corpo corcunda, coberto por uma gabardina cinzenta, suportado por uma bengala que pouco parecia servir pois continuava bastante abaixo de mim. Dedos ossudos mas fortes, munidos de unhas compridas que agarravam a bengala em condições imaculadas, com o punho da bengala adornado com uma pequena estatueta da cabeça de uma capelo. Da minha posição podia ver-lhe o cabelo ralo e oleoso que formava como uma coroa em volta de uma limpa careca. O nariz pontiagudo espreitava de uma face cheia de rugas e pele caída que também albergava um par de olhos piscos e negros assim como lábios finos, quase inexistentes, que escondiam um sorriso macabro de dentes afiados.

- Já te disse para parares de fazer isso, ou preferes que cada vez que estiver na tua encantadora presença não tenha mais nada que pensamentos um pouco devassos? – Ameacei-o

- Por favor não. - Suplicou com uma expressão de nojo. – Essas coisas dão-me a volta ao estômago.

Ai, sexo… Engraçado saber que a melhor arma contra este monstro era o simples pensamento de corpos suados entre lençóis suaves e se metesse sémen ou fluidos vaginais melhor.

- Eh! Pára! Consegues ter uma mente mais nojenta que o meu covil. – Continuo a criatura que não tinha aprendido ainda a não entrar na minha mente.

- Obrigado Vergil. Sabes que tento ser por ti. – Respondi sorrindo. – Mas o que queres? Não me ias procurar só por masoquismo.

- Obviamente que não. – Vergil sacudiu-se como se tentasse afastar os pensamentos da própria pele. – Bem a Guelika quer falar contigo.

- E ela não me podia falar directamente? Tinha de me fazer suportar a tua presença?

- Sabes tão bem como eu que és a ultima pessoa que eu queria ver. Ainda por cima com… essa mente. – Replicou com desprezo, seguido de uma pausa e um suspiro. – Mas com a Guelika ninguém nega, ou acabamos a espumar sangue com os intestinos a serem desfeitos e com isso tudo ainda demoramos vérias horas a morrer, sem nos podermos mexer.

- De facto ela é uma senhora interessante. – Disse com um sorriso algo sonhador.

- Não quero saber dos teus pensamentos nojentos envolvendo aquela bruxa. Quero que saibas que ela quer falar contigo ainda antes da meia-noite. Diz que vai estar no Ambrósia à tua espera até à meia-noite. É melhor que vás lá antes disso ou já sabes o que te espera. – Falou mostrando o sorriso afiado.

- Como podes ver não estou nas melhores condições para fazer uma visita à formosa Guelika. Por alguma razão que não entendo, a humidade apossou-se do meu belo corpo.

- Não me importa isso, não quero saber de nada que queiras dizer. O trabalho foi feito e podes fazer o que quiseres com a informação. – Ele calou-se e envergou pela rua escura falando apenas quando estava quase a desaparecer na noite. – Espero que seja desta vez que ela te corte mesmo.

Suspirei, o meu corpo começava a gelar e eu não tinha nada a fazer excepto ir ter com a Guelika, que infelizmente aquele parasita intestinal tinha razão. Não podia dizer não à Guelika. Era uma mulher de desejos macabro que precisavam de ser saciados ou todos nós é que sofríamos. Só espero que desta vez não envolva outra vez um sacrifício, juntar sangue à água é só a piorar (ainda me pedia para rebolar em esterco só para melhorar) e ao menos a água seca, o sangue cria questões.

Cheguei ao Ambrósia. A luz de néon azul brilhava por cima da porta escrevendo o nome do bar causando um erro ortográfico devido ao R que apenas tinha luz durante uma questão de segundos. Era um local de má fama e que eu achava ser claramente um buraco. E porquê buraco? Porque começava com a ilustre entrada, onde um segurança com a clássica combinação de óculos escuros e de t-shirt com as mangas cortadas, obviamente para acentuar a massa muscular anormal, em no mínimo haveria esteróides envolvidos. Depois para acrescentar à beleza de dito buraco, dois bêbados lutavam à frente do estabelecimento, que apesar da maioria dos golpes serem desastrados e tristes chapadas amaricadas eventualmente um ou outro acertava o seu oponente e ambos já jorravam sangue do nariz. E para finalizar o quadro, obviamente destinado às mais distintas galerias de arte, estavam duas mulheres de uma idade respeitosa, com trajes pouco respeitosos e com corpos que mais valiam estar escondidos do que apertados naquelas roupas tenebrosas, tentavam vender-se ao segurança para entrar no dito buraco.

Consegui ouvir um pouco da conversa quando me aproximei, mas era de tão baixo nível que não vale a pena repetir, apenas abstrair-me e anunciei que a Guelika esperava-me e foi-me aberta passagem para dentro.

- E nós não podemos entrar, é? – Bramiu a mulher com uma voz estridente e nasalada - É por causa destas coisas que o país está como está, uns têm cunhas, outros ficam a ver navios.

Parei e olhei para trás. Olhei as mulheres de cima abaixo e senti uma pequena náusea no fundo da garganta, a subir para a boca onde se formou em palavras, precariamente presas pelos dentes. Sem pensar duas vezes, soltei-as.

- Se vossas excelências decidissem apresentar-se como mulheres – Disse eu com um sorriso irónico na boca. - E tivessem a consciência que não vão a lado nenhum vestidas como putas, talvez tivessem mais sorte.

Consegui ouvir uma exclamação de choque e o inicio de um insulto, mas desvaneceu quando a música do “bar” invadiu os meus ouvidos.

A luz era quase inexistente, apenas os clarões das luzes da pista de dança iluminavam, ainda que precariamente, o interior daquela toca. Perguntei ao barman onde podia encontrar Guelika e segui para encontra-la. Estava num camarim no segundo andar desta espelunca, acima do bar.

Quando entrei ela estava sentada, num banco, de costas para mim mas em frente a um espelho. Penteava lentamente e com cuidado o seu longo cabelo avermelhado enquanto um sorriso tracejado pelo batom escarlate olhava para mim com aqueles olhos cinzentos e penetrantes que tanta impressão me fazia. Mas o que trazia vestido é que era interessante. Um corpete roxo de laços negros que, com o cabelo afastado por cima do ombro mostravam-se visíveis e apertavam o corpete na sua cintura mas não no peito, tornando o seu decote um pouco mais, digamos, precário e unicamente para além do corpete, tinha vestida uma tanga de renda que envolvia amorosamente as ancas parecia estar confortavelmente sentadas na almofada do banco.

- Ainda bem que vieste. – Começou, como uma voz melosa que parecia querer gemer ao acabar a frase. – Pensei que ia ficar sozinha hoje.

- Lamento a demora, as minhas roupas estavam uma lástima e tive de ir trocar. – Respondi secamente tentando, mas falhando, em mostrar o meu desconforto.

- Estou a ver. Mas não há problema, podias ter tirado a roupa aqui.

- Obviamente que sim. Mas não quis causar maçada.

- Não causavas maçada nenhuma, sabes disso.

- Sei.

Obviamente que esta conversa não ia a lado nenhum, era um clássico de Guelika. Uma pessoa que não a conhecia de certeza que se sentiria perturbada pela demora nas suas palavras, que pareciam andar em volta de si próprias sem ir a lado nenhuma, mas eu não, eu só me sentia um pouco.

- Não entras? – Questionou, pousando a escova do cabelo. – Anda, fecha a porta e ajuda a pentear-me.

Assim o fiz. Engoli a seco, ganhei coragem e avancei para ela. Peguei na escova e antes de a pentear passei a mão pelo seu cabelo.

- Parece seda. – Disse-lhe sem pensar.

- Obrigada. – Agradeceu ela como uma rizada genuína. Não sei se estava a gostar da reacção que me causava ou estava realmente lisonjeada. – Como tens passado? Há algum tempo que não te vejo.

- Tenho passado às mil maravilhas. – Respondi nervosamente tentando mascarar com humor. - E tudo melhora contigo a chamares-me para aqui no meio de uma tempestade.

- Oh, não queria causar-te trabalho. – Desculpou-se a Guelika segurando na minha mão. Lentamente levantou-se e ainda agarrando na minha mão levou-a à sua cara. – Mas já que estás aqui, podíamos ir-nos divertir um bocado.

Olhei de soslaio para a cama dela à minha esquerda, que estava repleta de roupa, alguns ídolos heréticos e uns instrumentos que me faziam temer a sua utilidade.

- Hoje não, o cansaço destruiu-me a vontade e a humidade da chuva que apanhei deixou-me com ranho. – Tentei forçar um sorriso. - Sexo e ranho não me parecem bem.

- Oh se é assim sempre podia matar-te e depois divertir-me com o teu cadáver. Rigor Mortis é sempre divertido. – Retorquiu com uma velocidade tenebrosa e uma expressão amuada. – Ou podemos simplesmente dormir agarradas.

- Tenho de admitir que a segunda opção parece-me melhor.

Acabamos na cama, ela com os braços em volta de mim e eu a olhar para o tecto. Não era a primeira vez que olhava para aquele tecto, mas também não seria a última. Muitas vezes o destino me levaria ali e eu não sabia se devia odiar ou se esperar com excitação por esses momentos. Mas uma coisa sabia, o futuro ou o passado eram irrelevantes quando eu tinha os seus dentes no meu ouvido, suspirando palavras doces que eu também tinha a perfeita noção que eram venenosas e que se as continuasse a ouvir acabaria por morrer. Para minha benesse, ela acabou por adormecer, deixando-me com o leve ressonar que lhe era característico. Para toda a sedução e medo que tentava instigar o momento em que adormecia fazia-a parecer mais humana.

Já não era mau…

Coisas que nos inspiram


Sair da hibernação

Ora bem, outra vez estou a sentir o bichinho da escrita. Tendo em conta que não escrevo nada de jeito há mais de um ano isto não me parece que vá de uma maneira boa.
De qualquer maneira aqui vai um resumo.

Neste momento trabalho em 5 histórias distintas.

Primeiro - Aquela que eu quero absoluto segredo sobre, pois gostaria que eventualmente fosse publicada em formato de livro.

Segundo - A mais activa neste momento "Os Nefastos" um conto sobrenatural sobre uma personagem enigmática que sofre de sonhos agoirentos, apontando para uma antiga rivalidade. O mundo, não muito diferente do nosso, esconde sombras amigas e inimigas, criaturas abomináveis que pretendem satisfazer apenas os seus desejos assim como mãos nobres que ajudaram a heroína na sua luta. O grande obstáculo será distinguir os seres benéficos dos maliciosos.

Esta história está a ser postada no Imperialium mas brevemente será republicada aqui.

Terceiro – A inacabada história do Colector de Corações irá continuar. Terei de a reler, mas em breve será publicada uma continuação.

Quarto – Uma historia nova no mesmo mundo que o Colector de Corações sobre uma tropa de guerreiras femininas que lutam na sua própria pátria contra a rejeição social tentando marcar o seu lugar no mundo.

Quinto – Para finalizar, a pouco amada Madalene terá a sua continuação. Possivelmente uma remodelação mas ainda é a história que pretendo dar menos ênfase. Quem sabe as coisas possam mudar.

Tendo isto em conta, tentarei tornar-me mais activo e voltar à escrita visto que ultimamente os rasgos de inspiração têm vindo em maior quantidade.